5 gestos para soltar o que pesa

Tem dias em que tudo pesa.

O corpo. A cabeça. O coração. E às vezes, não é nenhum grande acontecimento — é só o acúmulo de silêncios engolidos, promessas feitas para os outros, e vontades deixadas pra depois.

Nesses dias, a vontade de desaparecer pode parecer mais presente que a de continuar. Mas a verdade é que você não precisa desaparecer. Você só precisa pausar.

Soltar o que pesa não exige grandes rituais, viagens ou respostas. Às vezes, basta um gesto pequeno para que algo dentro de você se mova. E é sobre isso que queremos falar hoje: 5 gestos simples que podem aliviar o que está te apertado por dentro.

1. Acender uma vela com intenção 🕯️

Não é só sobre o fogo. É sobre a pausa que você faz para acender. O tempo que leva pra riscar o fósforo, olhar a chama crescer, e respirar fundo. A luz suave de uma vela pode iluminar mais do que o ambiente — ela pode reacender partes de você que estavam apagadas.

Antes de acender, feche os olhos por alguns segundos e pense: o que eu quero deixar ir hoje?

2. Escrever sem censura ✍️

A escrita tem esse poder de organizar o caos. Mas aqui, a proposta não é ser bonita ou coerente. É ser sincera.

Pegue papel e caneta. Escreva o que vier. Sem filtro, sem pontuação certa, sem necessidade de sentido. Escreva o peso. Depois, se quiser, rasgue, guarde ou queime, como quem transforma dor em fumaça.

3. Caminhar sem fones 👣

Vivemos anestesiados. Sempre ouvindo algo, vendo algo, pensando em mil coisas ao mesmo tempo. Mas e se você saísse para caminhar apenas com o som do mundo?

Sem podcast, sem música, sem notificações. Só você, seus passos, e o vento no rosto. Desacelerar o corpo pode desacelerar a mente.

4. Chorar sem culpa 💧

Chorar não é fraqueza, é transbordar. É sinal de que algo em você está pedindo espaço.

Se a vontade vier, não interrompa. Não diga “desculpa, é que sou sensível demais”. Se permita chorar como quem rega uma planta seca. Você vai perceber: depois das lágrimas, algo amolece por dentro.

5. Dizer “não” com carinho 🫶

Às vezes, o que pesa não está dentro, está ao redor. Pessoas, demandas ou expectativas que você aceita por medo de parecer rude.

Mas dizer “não” também é um gesto de autocuidado. Não precisa ser duro. Pode ser com doçura, mas com firmeza.

Catarsis nasceu assim: de um gesto pequeno, num dia pesado. Uma vela acesa em silêncio. Um lembrete de que até no caos, existe pausa possível.

Que esses gestos te ajudem a soltar um pouco do que pesa. E que você lembre: não precisa carregar tudo sozinho.

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